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25/09/2024 por VEJA

Falta de oxigênio ao nascer: protegendo o futuro de milhares ​de crianças

Asfixia perinatal é uma das principais causas de óbito em bebês e de paralisia cerebral. Mas uma nova era, mais tecnológica, permite mitigar seus danos

Falta de oxigênio ao nascer: protegendo o futuro de milhares ​de crianças

“Quando um bebê nasce, é como se um pedacinho do céu tivesse chegado à Terra.” Essa frase captura a imensa esperança que o nascimento traz, mas também nos lembra da fragilidade desse início de vida. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a asfixia perinatal, que ocorre quando o bebê sofre privação de oxigênio durante ou logo após o parto, é a terceira maior causa de morte neonatal no mundo, responsável por 23% dos óbitos nessa fase.​

Além do impacto social, a condição gera um peso econômico significativo, uma vez que os bebês afetados requerem cuidados médicos prolongados, terapias de reabilitação e suporte educacional e social. No Brasil, estima-se que entre 20 e 30 mil crianças nasçam anualmente com asfixia perinatal e algum acometimento neurológico, enfrentando riscos elevados de óbito ou de sequelas neurológicas graves, como paralisia cerebral, cegueira, surdez e dificuldades de aprendizado.​

A campanha Setembro Verde Esperança surge como uma resposta a essa realidade, mobilizando a sociedade para um problema que afeta não só a saúde e o desenvolvimento das crianças, mas também o bem-estar das famílias e a economia do país. Sua principal mensagem é a de que é possível proteger o destino de milhares de bebês.​

As estratégias de prevenção começam com um pré-natal adequado e o monitoramento rigoroso do bem-estar fetal. Estima-se que dois a cada dez recém-nascidos não choram ao nascer e podem precisar de ajuda para respirar. A presença de UM profissional capacitado em reanimação neonatal na sala de parto é essencial para garantir que o bebê receba oxigenação adequada no primeiro minuto vida – o precioso “Minuto de Ouro”.​

Quando o bebê precisa de cuidados intensivos, intervenções como a hipotermia terapêutica e o monitoramento cerebral contínuo têm se mostrado eficazes na minimização de danos cerebrais. Após a alta, o acompanhamento e a reabilitação contínua são essenciais para que esses bebês possam atingir seu potencial pleno.​

A Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), referência nacional em reabilitação, calcula que 45% dos pacientes acompanhados na instituição são por paralisia cerebral e podem ter alguma relação com asfixia perinatal.​

A tecnologia também está moldando um novo caminho na neonatologia. Estratégias de saúde digital, como o monitoramento remoto e a inteligência artificial, permitem identificar riscos precocemente e realizar intervenções mais rápidas e precisas. Além disso, a telesaúde amplia o acesso a especialistas, levando cuidados de qualidade a áreas remotas com redução do custo estrutural, democratizando o atendimento.​

Prevenir sequelas neurológicas não é apenas uma questão de impactar vidas, mas também de gerar uma economia significativa para o sistema de saúde, reduzindo a necessidade de acompanhamento multidisciplinar, intervenções cirúrgicas e reinternações em UTI. Mais do que isso, garantir que essas crianças tenham um desenvolvimento saudável é investir em uma sociedade mais forte, onde cada criança pode crescer e realizar seu potencial, contribuindo para um futuro próspero e sustentável.​

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