Construímos o maior banco de dados para saúde neonatal do mundo ​

Na neonatologia, cada segundo conta. E se fosse possível transformar cada segundo monitorado em conhecimento capaz de salvar milhares de vidas? Foi com essa visão que a PBSF começou a construir, ao longo dos últimos nove anos, o maior banco de dados inteligente de eventos neurológicos em recém-nascidos do mundo.​

Hoje, essa base soma mais de 900 mil horas de monitoramento cerebral contínuo e reúne informações de mais de 15 mil bebês atendidos em diferentes regiões do Brasil. Mais do que um marco tecnológico, esse banco de dados representa uma verdadeira revolução silenciosa na forma de cuidar de quem está apenas começando a vida.​

UM ACERVO VIVO DE SINAIS E DECISÕES CLÍNICAS​

Esse banco é alimentado por dados coletados por sensores aplicados em UTIs Neonatais conectadas à rede da PBSF. A cada minuto monitorado, o sistema registra informações neurológicas, respiratórias e hemodinâmicas que, quando organizadas e analisadas, geram insights fundamentais para a prática clínica.​

Esses dados são transformados em soluções tecnológicas — como softwares com inteligência artificial — que apoiam médicos e enfermeiros na identificação precoce de riscos, no aperfeiçoamento de protocolos e na tomada de decisões mais seguras à beira-leito.​

POR QUE ISSO MUDA TUDO?​

Com base em algoritmos do maior banco de dados do mundo, conseguimos prever uma crise convulsiva com até 8 horas de antecedência. E identificar, por vídeo, sinais clínicos que auxiliam no diagnóstico à distância de um bebê em risco e isso já está acontecendo.​

Cada dado validado contribui para melhorar a precisão das ferramentas clínicas. O resultado? Diagnósticos mais rápidos, intervenções mais eficazes e, principalmente, menos sequelas neurológicas evitáveis.​

DEMOCRATIZAR CONHECIMENTO, SALVAR FUTUROS​

Outro impacto importante desse banco é a democratização do acesso ao conhecimento clínico. A partir dele, a PBSF consegue desenvolver tecnologias que colocam a expertise de grandes centros na palma da mão de profissionais que atuam em hospitais remotos ou com poucos recursos.​

É uma forma concreta de reduzir desigualdades e ampliar o alcance da neuroproteção neonatal — com ciência, dados e propósito.​

UM LEGADO EM CONSTRUÇÃO​

O maior banco de dados neurológicos neonatais do mundo é mais do que um feito tecnológico. Ele é a base de um legado construído com dedicação, pesquisa e compromisso com o futuro. Cada dado armazenado carrega uma história, e cada história monitorada contribui para que novos cérebros sejam protegidos.​

Porque proteger o início da vida é a forma mais potente de transformar tudo o que vem depois.