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06/02/2024 por MEDICINA S/A

Hospital Sepaco avança ​em monitoramento cerebral em ​UTI neonatal

Com o apoio da PBSF, o Hospital Sepaco se tornou referência no uso de tecnologia para monitoramento cerebral contínuo em recém-nascidos.

Hospital Sepaco avança ​em monitoramento cerebral em ​UTI neonatal

Um dos maiores desafios em uma UTI Neonatal, o de detectar os riscos “silenciosos” para a saúde do bebê, tem um aliado importante no monitoramento contínuo da função cerebral do recém-nascido. Em parceria com a Protecting Brains Saving Futures (PBSF), o Hospital e Maternidade Sepaco – classificado entre os melhores hospitais do mundo em Pediatria por três anos consecutivos, segundo o ranking World’s Best Specialized Hospitals – já atendeu, até janeiro deste ano, 665 bebês com o recurso que permite detectar, de forma precoce, anormalidades ou disfunções cerebrais, evitando lesões que possam comprometer toda a vida da criança.​

O Hospital Sepaco, localizado na capital paulista, dispõe deste serviço desde 2017, já somando 45. 944 horas de monitoramento de atividade elétrica cerebral em neonatos e lactentes jovens com diversa gama de diagnósticos que incluem, entre outros, asfixia perinatal, crises convulsivas, prematuridade, cardiopatia congênita e em crianças submetidas à terapia de oxigenação extracorpórea (ECMO). Nestes sete anos, 29% dos casos analisados eram de crises epilépticas sem manifestação clínica, com diagnóstico exclusivo graças a esse tipo de monitoramento. Outro dado relevante é a exclusão diagnóstica de crise convulsiva, permitindo de forma segura a não utilização de medicação em 74% das crianças monitoradas por suspeita de convulsão e o impacto psicológico positivo disto na família.​

Mas a função do aEEG vai bem além da detecção de convulsão. Monitorização da atividade elétrica cerebral permite predizer o desfecho que terá uma criança após sofrer um dano cerebral agudo (cirurgia cardíaca, infecções graves, traumatismo craniano, parada cardiorrespiratória, etc.). O impacto psicológico que esta informação poderá ter sobre a família é muito relevante.​

“Quanto mais rápido detectarmos uma disfunção neurológica, maior a chance de intervenção precoce e de obtenção de bons resultados clínicos, permitindo não apenas a sobrevida da criança, mas sua alta com qualidade de vida e preservação de sua potencialidade neurológica”.​

Convulsões são muito frequentes na UTI, por exemplo, após cirurgias cardíacas ou após uma parada cardiorrespiratória. Aproximadamente um terço delas não têm manifestação motora. Nesses casos, a única forma de sabermos que a criança está convulsionando é por meio da monitorização eletroencefalográfica”, explica o Coordenador da UTI Neonatal e Pediátrica do Hospital e Maternidade Sepaco, Lúcio Peixoto de Lima.​

Referência em Neonatologia, Terapia Intensiva Pediátrica e Cirurgias Cardíacas Pediátricas e em alta complexidade, o hospital usa um modelo multimodal de monitoramento neurológico, que inclui a realização de exames não invasivos como o eletroencefalograma, NIRS e Dopplerfluxometria transcraniana, além de medidas de monitorização invasiva (ex.: monitorização da pressão intracraniana).​

Segundo o médico pediatra neonatologista Gabriel Variane, fundador da PBSF, o Sepaco é um centro de vasta experiência no uso desta solução, que, no mundo, ainda enfrenta dificuldades para ser adotada.​

“Apesar do uso ser crescente em diversos estados e países, ainda existe um desafio muito grande em levar assistência altamente especializada para múltiplos centros no mundo, e isso é descrito inclusive em países de primeiro mundo, como os Estados Unidos. Nos últimos anos, a neonatologia teve avanços muito importantes, conseguimos reduzir a mortalidade de crianças e o grande desafio neste exato momento é manter a qualidade de vida delas, ou seja, prevenir sequelas neurológicas permanentes nessa população”, afirma Variane.​

Entre as lesões neurológicas que podem ser evitadas com o recurso, estão a paralisia cerebral, deficiência cognitiva e cegueira.

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