Tecnologia que auxilia no monitoramento integral dos prematuros internados na UTI Neonatal
No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 11% dos nascimentos ocorrem antes das 37 semanas de gestação, o que a Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica como prematuridade, e a maioria precisa de cuidados das Unidades de Terapias Intensivas (UTIs) neonatais, onde recebe o monitoramento em tempo integral de equipes multiprofissionais e equipamentos de última geração. O período de internação se faz necessário devido ao bebê prematuro não ter a completa formação de todos os órgãos e por estar com a imunidade em desenvolvimento. Assim, recebe toda a assistência necessária em caso de alguma intercorrência, evitando problemas futuros.
Por isso, os investimentos em tecnologia avançam a passos largos para minimizar os impactos da prematuridade nesses pequenos guerreiros. No Vera Cruz Hospital, em Campinas, interior de São Paulo, nasceram 109 bebês prematuros entre janeiro e outubro deste ano. Treze foram acompanhados por um moderno recurso desenvolvido por médicos brasileiros e supervisionado pela empresa PBSF (Protegendo Cérebros e Salvando Futuros, na tradução do inglês). A tecnologia utiliza a Inteligência Artificial (IA) para monitorar bebês recém-nascidos, diagnosticando e possibilitando o tratamento precoce de lesões cerebrais de alto risco, bem como reduzindo a mortalidade neonatal e as sequelas neurológicas, que, muitas vezes, podem impactá-los ao longo da vida.
Clique abaixo para ver todo o artigo.